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O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco(Baco!)
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras preciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composra9compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
Garrincha, Garrincha e seu pé de moleque :
o pé-de-moleque doce,
dulcíssimo para o futebol brasileiro,
no braseiro da mãe-preta,
no vegetal da mata nativa :
a mata Atlântica.
Pau-brasil, abrasivo, abrasado,
na brasa ainda ardendo no borralho.
Pau-de-tinta, natural e cultural...
( Pau-brasil("Caesalpinia echinata Lam.".
Na língua indígena: Arabutã, ibirapiranga,
ibirapitanga, ibirapitá, orabutã...)).
Garrincha, não obstante, era de outro pau :
de Pau Grande, no Rio de Janeiro(Copacabana!), fevereiro...
mas não se fala do falo,
nem tampouco de sua dimensão.
dicionário
dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico
cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico
etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario
verbete glossário glossario terminologia científica cientifica
nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida
obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia

O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco(Baco!)
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras preciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composra9compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
Garrincha, Garrincha e seu pé de moleque :
o pé-de-moleque doce,
dulcíssimo para o futebol brasileiro,
no braseiro da mãe-preta,
no vegetal da mata nativa :
a mata Atlântica.
Pau-brasil, abrasivo, abrasado,
na brasa ainda ardendo no borralho.
Pau-de-tinta, natural e cultural...
( Pau-brasil("Caesalpinia echinata Lam.".
Na língua indígena: Arabutã, ibirapiranga,
ibirapitanga, ibirapitá, orabutã...)).
Garrincha, não obstante, era de outro pau :
de Pau Grande, no Rio de Janeiro(Janeiro!), fevereiro...
mas não se fala do falo,
nem tampouco de sua dimensão.
dicionário
dicionario onomástico onomastico filosófico filosofico científico
cientifico enciclopédico enciclopedico etimológico etimologico
etimologia etimo wikcioná´rio wikcionario wikdicionário wikdicionario
verbete glossário glossario terminologia científica cientifica
nomenclatura binomial terminologia nomenclatura taxononia raxinomia vida
obra biografia pinacoteca historiografia lexic léxico lexicografia
O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos,
redondos no anel,
esféricos na bola,
esferóides nas equações
que são esferóides.
Vá que sejam amuletos contigo,
sortilégios comigo!?
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva,
no amplexo consigo mesmo ,
amplexo de vida e morte
na peçonha e no remédio
da farmacopéia,
no encontro de engenharia química :
assim é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas,
gravetos do sertão tão-tão-João-joão!
Ser humano com distrofia física,
no jargão médico
era Garrincha;
homem de coluna e alma reta
na meta que mirava
ou minava Garrincha
o ser em pasto posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola,
alma-da-bola,
alma gabola,
ou bola n'alma
sem gato ou sapato :
chuteiras rotas nas rotas das derrotas
e da Vitória Alada de Samotrácia
nas escadarias do Museu do Louvre,
Pinacoteca em Paris, parida, parricida...(parricida!)
( Garrincha não era bem um homem,
na acepção do termo para adulto,
mas um quase quasar de anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de Copas, seus pajens e escudeiros reais,
em Suas Majestades para reger as Vanidades,
deusas de Paus, rainhas e tigresas de papel papal!)
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
Ora,ora,ora! : garrincha canta no campo;
Garrincha no campo dançava
ou tirava para dançar!...
Ah! "Tirava!", João! (Guimarães Rosa!)!
Garrincha fez o diálogo com a bola,
foi o gênio, o poeta da bola,
o engenho lúdico;
Pelé foi o gênio lúcido do futebol,
uma espécie de sardônico "Luciano",
muscular, obviamente,
a rir na sátira Menipéia,
junto a Varrão,
da estupidez humana
em seu campo de atuação,
literalmente!;
Pelé foi o sábio, o doutor em futebol,
o primeiro atleta daquele esporte,
o primeiro atleta fora do atletismo olímpico.
Pelé hoje é um macróbio
na acepção de idade avançada,
mas não para designar o autor romano
cujas obras os monges amanuenses,
nos mosteiros,
trouxeram aos nossos tempos
graças ao seu labor de copistas,
para a humanidade
- gasta e desgastada
por governos de homens (indivíduos)
já inúteis há séculos
ou milênios chineses, indianos, egípcios...
mas no poder eterno!... Arre!
- suas bestas poderosas!
( Ínsitas até no Apocalipse!
- Suas quatro bestas montadas
e a besta de muitos chifres!).
O diálogo longo com a bola do menino
( a bola sempre é e será do menino!)
ultrapassa o passe,
a terra, a atmosfera,
a fera que suja por dentro
o homem e a mulher com excremento,
e o universo inteiro,
pois o maior vencedor
é o grande amador
que venceu o Minotauro
no interior de seu labirinto
- por um fio!
Um fio da mulher amada,
e que ama muito,
- Ariadne (" Fio de Ariadne"!,
mas não me fio em Ariadne, a mulher
a caminho no mar da ilha de Naxos,
com velas pretas no navio,
a qual estendeu esse amor
na forma de fio (novelo de linha)
para guiar o bem-amado
para fora do labirinto
e matar à luz
a temível fera.
Contudo, Teseu não amava Ariadne
e a deixou a Dionísio, o deus Baco de Roma,
na malfadada ilha de Naxos.
( Naxos não é nexos,
mas foi lá que Baco
manteve relações sexuais com Ariadne,
após Teseu a abandonar na ilha
até a pé ela receber em vida a coroa
cravejada de pedras peciosas
e em morte a Corona Borealis).).
O vencedor é aquele
que venceu a si mesmo
no Minotauro que era
num labirinto perdido
sem espelho para Narciso,
até que a amada o despertou
de um sono e sonho profundos e improfícuos
ao assinalar-lhe com uma luz
no fim do túnel
- de onde surge uma criança
mais bela que o universo
- porque a criança é o amor de Deus
dado como presente
pelo amor dos dois :
quando criados macho e fêmea!
Marcha o macho
para a fêmea;
marcha a fêmea
para o macho.
Marcham.
Se marcham!
E como marcham!
Ávidos.
Para a bola marchava Garrincha,
mas a bola não marcha,
tampouco sai atrás de uma marchinha de carnaval
composta(compota?) por Lamartine Babo,
mas pode ser marchetada por Pelé
no âmbito do pé
- de moleque.
Pé de moleque é doce :
pé-de-moleque(no léxico);
um pé de moleque no chão
é rasto de Saci-Pererê, rasto histórico, imaginário,
que talvez tenha virado ( antípodas!) "arrastão".Não?
Todavia, se for dois pés de moleque
já se pode dizer
que é o rastro de um filho do Brasil,
que são inúmeros,
inclusive eu,
que não deixo rastro de meus pés
nem deixei quando era moleque,
porque, quiçá, seja nefelibata inveterado
- e de bata.
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Tenho saudade mesmo
é do tempo em que meu filho
era pequenino!
Ele era todo o amor deste mundo,
- neste mundo!quando o ar dava alma ao mundo
e o espírito navegava
dentro das garrafas
num veleiro brigue à bolina
sem vento no evento
porquanto mergulhado em bebidas espirituosas
com propriedades organolépticas(organolépticas!).
-
Então eu era bem pobre
- e muito feliz!
brincando com ele,
presenteando-o
e bebericando minha cerveja
com saúde cheia,
toda lua amarela
tomando, bebendo todo o céu!,
enrodilhado na fumaça do cigarro,
espiral a desenhar o vento
e desdenhar as doenças graves
que furarão o futuro
com flor branca.
Saudade de quando minha filha
era aquela menina
que cobria a face com uma frauda alva
e caminhava comigo pela manhã,
mãos dadas,
com o maior carinho!
Ali todo o amor do mundo!,
enovelado, qual um cão inesquecível
num soneto do poeta Mário Quintana
para o livro intitulado " A Rua dos Cata-Ventos".
( Ah! o amor de uma menina
eu nunca experimentara!
É um amor da doçura do mel
de flor de laranjeira
da melhor abelha,
mas tem um travo amargo
- um tempero de peçonha
de mamba negra
à boca da noite).
Era, então, o sol matutino
tão solícito
( sob a umbela de um sol lícito
vivia sem guardar-me da chuva...)
e eu e minha esposa
morávamos ( vamos morar na Morávia, agora?!)
- morávamos bem
com a irmã pobreza de São Francisco de Assis
por companhia ( de Jesus!)
( Ah! O Bom Jesus!( Antônio Conselheiro,
na voz do povo brasileiro!
- canonizado!, ó Papa Francisco!)),
habitávamos a casa
com o pobrezinho de Assis,
sendo eu "pobre feito Jó!"
na exclamação corriqueira de minha mãe,
que também me trazia
o leite e o mel da felicidade
de poder conviver com ela
sem o mal de Alzheimer que a acomete hoje
e a separa de mim com a espada
a lhe cindir a alma
à mão do Querubim guardião do Jardim do Éden!...
Era eu tão pobre de Assis
que não tinha casa,
não tinha nada,
mas tinha minha menina
e meu menino
que eram minha maior fortuna,
- fortuna que perdi
quando eles cresceram,
crestados ao sol do deserto...
( Mas eles ainda são minha maior fortuna!,
conquanto não caibam mais nos sapatos,
nas bonecas, bonecos, carrinhos...
e me deram em grande parte ao olvido
o que é normal
embora eu ainda seja um pai
cada vez com filhos maiores
- o que quer dizer e di-lo:
cada vez mais
sem filhos para amar
- e me amar
com aquele amor pequenino
que só cabe no coração
de São Francisco de Assis,
irmão da divina Pobreza!).
Hoje o quinhão da pobreza
mitigou na mesma proporção
do quinhão de felicidade
e das batalhas ferozes
- do casamento!
( O matrimônio é a primeira guerra mundial
perpetrada pelo demônio feminino
e masculino (Íncubos e Súcubos!)
dirigida ao seu foro íntimo,
sendo este último ( o foro íntimo!)
a primeira guerra mundial
no Front individual).
As estrelas, as galáxias, o universo
no preto e no branco de sua matéria e energia
vai (vão!) se extinguir,
mas a saudade que carrego no meu peito ufano
do meu filho e da minha filha em crianças
não vai se extinguir
nem quando o tempo não mais for
apto a apresentar o ser
na epifania de cada dia.
( Não é uma saudade com nostalgia(nostalgia!)
mas com a lembrança
do ar delicioso
que eu respirava então
e ainda respiro hoje
quando meu neto
sopra o novo ovo no oboé.
Criança oboísta!
Criança é oboísta:
o oboísta é a alma da orquestra,
a criança a alma da vida!
- Soprano soprando Deus nos corações).
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O homem é o diálogo
entre vivos e mortos
pelos signos dos livros
e outros ritos antigos:
amuletos contigo,
sortilégios comigo!
( O diálogo vivo
é uma anel de serpente viva :
é a vida em movimento circular,
circunferência na inerência
que se entorta na esfera
graças à força da gravidade
que toca as cordas do violoncelo
com um violoncelista
de pernas tortas
( distrofia física no jargão médico)
e alma reta
na meta que mira
ou mirava e minava Garrincha
o ser pasto e posto em pássaro do semi-árido :
alma-de-bola
ou bola n'alma).
( Garrincha não era bem um homem,
um adulto,
mas um anjo púbere
manejando o banjo pela bola;:
manejando o banjo de Manoel
em Manuelinas Ordenações emancipadas
dos reis de copa e seus pajens e escudeiros reais).
Ao se ler Nietzsche
não se lê o homem,
nem se estabelece na beleza
com um diálogo com o homem,
porém com a presença do ser
no tempo da leitura
do filólogo-filósofo
no seu tempo de ser
concebido, entrevisto, grafado,
e, no entanto, semi-cognoscível.
( A garrincha arranha a aranha do canto;
Garrincha garrancha a garatuja do drible
um garrancho sem arranjo da garabulha,
garabulho, garavunha,
no arrasto geométrico euclidiano.
A ginga, o gingado, o samba,
a capoeira ao pé da chuteira
que esquece o passe
privilegia o drible
leva a bola ao êxtase
- sem uso de droga).
Não se lê o homem,
que é um complexo,
torcido pela gravidade,
mas o ser imerso
que emerge do homem
que não é simples
no anacoreta individuado,
porém complexo entidade,
no emaranhado coletivo,
em jângal inexplorado,
o qual está sempre em presença,
sem encarnação ou reencarnação,
no tempo que queima
o ser que reina
na república democrática
ou na monarquia absoluta
( formas de governo, dietas, regimes,
sob os quais nos subjugam
pela vigência da violência das leis dos reis
e congressos, parlamentos :
Ordenações Afonsinas ( que sina!),
Manuelinas, Filipinas,
são tudo uma gestão de palavras
encadeadas em concepções prisioneiras
do silogismo ou lógica loquaz
do político que melhor mente
ao povo parvo )
que, inobstante, luta sem luvas,
na contradição do bumerangue,
contra o obsoleto
no gueto
e na cúpula
que copula
a favor do favo na cornucópia
vegetal
que tudo nutre
no úbere
de onde corre livre
rio em riso de leite e mel
no anel do sangue
em mar rubiáceo,
pérolas negras
na dor do nadador
e da ostra
nada ostrogoda.
Rúbia peregrina,
peregrina nas águas
do mar vermelho tinto
- das rubiáceas!
( A garrincha derramava o canoro
no foro íntimo do vento;
o Garrincha desmantelava
o João-de-Barro).
Enquanto vir,
assomar,
seu ser à janela
( ela aparece à janela do ser
aberto abeto em lugar do luar,
"Abies alba!"),
sua imagem no mar...
- sei que estará viva,
pois o tempo é uma fogueira
e o ser da bruxa
queimada pela inquisição natural,
a qual se reúne em tribunal
de nato ofício
para bater o martelo das bruxas
e queimar o mar de Omã,
rasgar o mar de Cortez,
arrefecer de vez,
até a morte por "hipotermia",
a corrente oceânica de Humboldt.
( A garrincha cisca;
o Garrincha ciscava,
criava um cisma,
cismava
junto ao corpo cálido
da amante cantante
que derramava o cântaro
- do canto mavioso
no samba de voz roufenha,
sob coqueiro , lua
e rio em cachoeira em cantata
- tocada pela fuga em ré maior
que Buxtehude retirou do limbo
e Bach requintou).
A Inquisição espanhola de Torquemada,
Tomás Torquemada!,
no inato ofício
que ofende a fenda à frincha,
que incha, guincha,
garrincha, Garrincha...
- um diálogo rotundo
rodando na dialética esferóide
que quiçá só no solo da bola
que marola
sabe à obediência marinha
devida a um rei da bola...
Ora, bolas!
- um soberano em fuga para a equação esférica!,
universo em um diálogo matemático
com a gravidade
de um violoncelo a vibrar cordas,
senos, co-senos,
se não a tocar-se
nos dedos do violoncelista em transe.
Transeunte.
Transeunte o ser em diálogo com a esfera :
Garrincha das sete pernas!,
figura arcangélica se gelo em degelo fosse fosco
com sete asas fragorosas,
querubim, serafim...
Será o fim da cambaxirra em "cambagem"?!
Seria o fim da garrinchinha,
ainda extante?
Corruíra?
Curruíra?
- o pássaro canoro empós o homem
e o artista do drible
que fez cantar o poeta
em baladas e gestas gentis,
indo do Indo lírico ao épico homérico?!
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